sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Origem Humana

Esta aula é voltada para os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental.

1. Tema

O tema desta aula é a Origem dos homens.

2. Objetivos

Esta aula tem como objetivos fazer o aluno compreender que a forma como os homens pensaram suas origens é histórica; diferenciar o pensamento religioso e o laico como forma de formulação teórica; e reconhecer a África como lugar de surgimento da humanidade.

3. Estratégias

I. A sensibilização pode ser feita através do uso destas duas imagens:


o professor deve instigar os alunos a procurarem entender o que as duas imagens querem dizer. A primeira se refere a visão criacionista da origem do homem, ou seja, que um ente superior (deus) criou todas as criaturas, incluindo o homem. Na segunda imagem, temos uma representação da evolução do homem segundo a teoria de Charles Darwin.
O professor deve dizer aos alunos que até meados do século XIX, o homem acreditava que sua origem na terra tinha ocorrido a partir da vontade divina. Na tradição ocidental, o livro do Gênesis da Torá judaica e da Bíblia cristã nos conta a forma como isso ocorreu. De acordo com o criacionismo o ser humano não é apenas algo (um corpo vivo), mas alguém (um corpo dotado de alma espiritual), isto porque o homem foi feito a imagem do próprio deus. No criacionismo, o que difere os homens dos outros animais é o fato de ter uma essência espiritual, que se revela no desenvolvimento de características, como a racionalidade, a consciência reflexiva, a linguagem, a imaginação e o senso de moralidade.
Ocorre que em 1859, com o lançamento do livro "A origem das espécies" de Charles Darwin, esse entendimento que o homem teve uma origem divina é substituída pela teoria da evolução. Os homens teriam evoluído de um ancestral comum, e através de um processo de seleção natural, os mais fortes sobreviveram até a evolução da atual espécie humana. A base da teoria darwinista é a adaptabilidade de uma espécie para sobreviver em um determinado ambiente. Só os mais fortes (mais adaptados) sobreviveriam num ambiente hostil, e através de um processo genético, passariam seus atributos para a geração seguinte, até que um processo seletivo desembocasse na transformação de uma espécie à outra.

II. Depois de falar sobre as teorias criacionistas e evolucionistas o professor deve dizer que para saber como eram os primeiros homens e como eles viviam é necessário descobrir vestígios sobre estes homens, os fósseis. Fóssil (do latim fossile, que significa "extraído da terra") é um vestígio de um organismo ou de suas atividades, conservados por milhares de anos. A descoberta de fósseis foi determinante para o entendimento que temos sobre as origens do homem. Os locais onde se encontram fosseis são chamados sítios arqueológicos. O professor pode perguntar aos alunos que objetos eles consideram que os arqueólogos descobriram nestes sítios?

III. Por fim, vamos trabalhar com as diversas espécies que foram antepassadas aos atuais homo sapiens. O professor pode usar esta linha evolutiva:



O professor deve dizer que o processo evolutivo não foi algo linear, mas cheio de possibilidades, com alguns grupos convivendo por algum período de tempo.

IV. Para reforçar a aprendizagem coloque algumas questões para reflexão.

1) O que você entendeu por criacionismo e evolucionismo? Quais são suas diferenças?
2) O que são fósseis?
3) O que o estudo de fósseis nos diz sobre a evolução do homem?

4. Avaliação

As narrativas e as explicações sobre o surgimento do mundo ou do Universo denominam-se cosmogênese ou cosmogonia. Como vimos, segundo a interpretação do cristianismo, tudo seria criação de deus (criacionismo). Reúna-se em grupo para realizar as seguintes atividades:
  • pesquisar as cosmogonias de algumas culturas, como povos indígenas, africanos, muçulmanos, judeus e hindus;
  • comparar as diversas cosmogonias, observando semelhanças e diferenças entre elas;
  • elaborar um relatório com as conclusões do grupo.
referencias:
BRAICK, P. R. e MOTA, M. B. História: das cavernas ao terceiro milênio vol.1 das origens da humanidade à reforma religiosa na Europa. Ed. Moderna. 2011.
COTRIM, G. História Global. Ed. Saraiva. 2011.

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